"Porque, nesta nossa realidade particular, duas coisas nos escapam... as verdades absolutas e as mentiras perfeitas... ficamo-nos pelo meio.
É-nos tão mais conveniente acreditar que tudo acontece por uma razão mesmo que num outro tempo... bem mais fácil proclamar essa nossa verdade íntima e querida que aceitar que, por uma vez, sucumbimos à nossa própria humanidade e perdemos... porque uma segunda oportunidade, demasiadas vezes, simplesmente, não faz parte do jogo.
Ingenuidade, sonhar, acreditar, numa espécie de ligação mística que te abra os olhos e te faça ver aquilo que sou incapaz de esquecer.
Ingenuidade insistir em acreditar que chegará o dia em que vais perceber quem poderíamos ter sido e a mim restará, apenas, dizer 'Demasiado tarde!'.
Nunca, até agora, havia percebido quanta ilusão pode contar a vingança, a necessidade de sentir que as lágrimas choradas no passado têm, de novo, valor mesmo que sem significado para quem as não viu, choradas."
excerto...
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